Uma vez mais estou em frente ao teclado. Meses se passaram já desde a última vez.
Olho o ecrã. As minhas mãos hesitam. Que escrever?
Durante um longo e penoso momento, as minhas mãos ficam paradas, imóveis. Não sei que escrever, e a minha alma gela no medo de tudo ter acabado, esta magia de ver as minhas palavras, as minhas ideias, os meus sentimentos, o meu eu, enfim!, sair de dentro de mim, espalhar-se pela vastidão do papel, do ecrã em branco... Será que é o fim?...
Olho o ecrã. As minhas mãos hesitam. Que escrever?
Durante um longo e penoso momento, as minhas mãos ficam paradas, imóveis. Não sei que escrever, e a minha alma gela no medo de tudo ter acabado, esta magia de ver as minhas palavras, as minhas ideias, os meus sentimentos, o meu eu, enfim!, sair de dentro de mim, espalhar-se pela vastidão do papel, do ecrã em branco... Será que é o fim?...
E depois as minhas mãos reagem e, automaticamente, deslizam sobre o teclado, expressam ideias, põem a nu a minha alma... E pela minha face desliza, célere, uma lágrima... Escrever é, para mim, VIVER!