27 outubro 2005

Escrever é viver

Uma vez mais estou em frente ao teclado. Meses se passaram já desde a última vez.
Olho o ecrã. As minhas mãos hesitam. Que escrever?
Durante um longo e penoso momento, as minhas mãos ficam paradas, imóveis. Não sei que escrever, e a minha alma gela no medo de tudo ter acabado, esta magia de ver as minhas palavras, as minhas ideias, os meus sentimentos, o meu eu, enfim!, sair de dentro de mim, espalhar-se pela vastidão do papel, do ecrã em branco... Será que é o fim?...
E depois as minhas mãos reagem e, automaticamente, deslizam sobre o teclado, expressam ideias, põem a nu a minha alma... E pela minha face desliza, célere, uma lágrima... Escrever é, para mim, VIVER!

Nota de autor...

Não sei se, ao fim de tanto tempo, ainda há alguém que aqui venha ou que sinta a minha falta... De qualquer forma informo que, após um LONGO período de silêncio (desculpem lá, mas o verão e as férias nunca me inspiram...), os posts vão reaparecer ao mesmo ritmo regularmente irregular... Por isso, se têm o gosto (discutível...) de ler o que escrevo, podem voltar a passar por cá! Até lá... saudações literárias!