Um passo.
E depois outro.
Um aperto no coração, a garganta apertada.
O coração parece que fica ali.
Um passo.
E depois outro.
Tenho de me vencer.
Não vou olhar para trás.
Um passo.
E depois outro.
Tem de ser assim, tem de ser.
Não será por muito tempo...
Um passo.
E depois outro.
E quando já dei os passos suficientes, caio de joelhos e deixo-me chorar...
29 abril 2005
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2 comentários:
Deixa-me levantar-te e beber as lágrimas.
Prometeu
Por mais que me levantes, volto a cair.
Por mais que as bebas, elas voltam a correr.
Sabes que é assim.
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